April 22, 2009

Queen V Imperium

Cessem do sábio Grego e do TroianoAs navegações grandes que fizeram;Cale-se de Alexandro e de TrajanoA fama das vitórias que tiveram;Que eu canto o peito ilustre Lusitano,A quem Neptuno e Marte obedeceram:Cesse tudo o que a Musa antígua canta,Que outro valor mais alto se alevanta. ...os Lusiadas

April 04, 2009

Honras que a vida fazem sublimada...

«Faz-te mercê, barão, a sapiência Suprema de, cos olhos corporais, veres o que não pode a vã ciência dos errados e míseros mortais» «Impossibilidades não façais, Que quem quis sempre pôde: e numerados Sereis entre os heróis esclarecidos ....» Camoes, Os Lusiadas

...bocage eu sou...

Magro, de olhos azuis, carão moreno, Bem servido de pés, meão na altura, Triste de facha, o mesmo de figura, Nariz alto no meio, e não pequeno; Incapaz de assistir num só terreno, Mais propenso ao furor do que à ternura; Bebendo em níveas mãos, por taça escura, De zelos infernais letal veneno; Devoto incensador de mil deidades (Digo, de moças mil) num só memento, E somente no altar amando os frades, Eis Bocage, em quem luz algum talento; Saíram dele mesmo estas verdades, Num dia em que se achou cagando ao vento. ... Thin, blue eyes, tanned face, His fair share of feet, middling height, Sad face and figure, High nose in the middle, and not small; Incapable of staying in just one place, Quicker to anger then tenderness; Drinking in his pale hands, out of a dark cup, From hellish enthusiasms a lethal poison; Burning incense to a thousand divinities (I mean, a thousand girls) in a single moment, Loving the priests only at the altar, This is Bocage, in whom some talent shines; He himself wrote these truths, On a day he found himself taking a dump in the wind. Bocage